segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Felgueiras "cidade amórfica" - Vale do Sousa é a região mais pobre da Europa!
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Crise financeira
- Mas o que é certo é que a subida do petróleo é feita com regularidade, a descida essa já é muito irregular, e.. esporádica.
- A taxa de juro resultante dos empréstimos contraídos para habitação aumentou sem precedentes. Um empréstimo de 100 mil euros a 25 anos, contratado em 23 de Agosto de 2005, utilizando a Euribor a seis meses e um spread (margem do banco) de 0,7 por cento, implicava o pagamento de uma prestação mensal de 466,55 euros. Um ano depois, o mesmo empréstimo tinha um custo mensal de 535,26 euros. E se for feito ao valor de ontem da Euribor a seis meses já sobe para 610,93 euros, mais 144 euros no espaço de apenas dois dois anos.
- O preço da farinho de trigo desceu, mas o preço do pão mantém-se.
- O desemprego aumentou, os 150.000 postos de trabalho são uma miragem.
Poderia estar aqui durante muito tempo a escrever acerca de um conjunto de subidas que ocorreram na nossa sociedade num espaço de dois anos, e que alteraram por completo a vida dos portugueses. A subido-dependependência e a subsidio-dependencia são claramente síndromes portugueses e que parecem não ter remédio.
Hoje somos um país claramente marcado pelas diferenças, a rópria União Europeia classifica Portugal como um dos países onde a diferença entre ricos e pobre é mais acentuado na Europa.
Afinal, a julgar pelo que disse o nosso Ministro das Finanças a crise actual vem apenas reforçar aquela que já existe em Portugal, e que sem dúvida alguma se agravou nos últimos tempos. Talvez seja tempo de repensar a economia portuguesa, e de pensar na criação de uma qualidade de vida real que ofereça e devolva Às famílias a prosperidade de outos tempos. Porque sem prosperidade, emprego, confiança ou posses económicas o Magalhães, as grandes tecnologias, o TGV, o aeroporto e outros investimentos estarão apenas ao alcançe de alguns.
Sr. Primeiro-ministro, as famílias e as empresas não deveriam ser apenas a preocupação do orçamento de estado de 2009, deveriam sim, ser a prioridade constante de todos os orçamentos de estado.
sábado, 12 de julho de 2008
Ensino Superior - Sonho ou Desilusão?
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Semana Académica Felgueiras / Porto
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Espaços verdes 10%
Pavilhão multiusos 38%
Parque desportivo 31%
Shopping 19%
terça-feira, 8 de abril de 2008
O drama dos Refugiados no mundo.
Existem ainda milhões de deslocados, que não são reconhecidos como refugiados, contudo formam um número gigante e difícil de calcular. Fazem parte de uma sociedade desfragmentada, de um mundo diverso, complexo mas também vulnerável, pobre e perseguido. Milhões de vítimas em movimento contínuo com as quais trabalha o Alto Comissariado das Nações Unidas para os refugiados - ACNUR, cujo actual responsável máximo é o ex-primeiro-ministro português, Eng. António Guterres.
São vítimas de guerras e governos corruptos. São perseguidos pela sua raça, religião, etnia ou convicção política. São estes que são reconhecidos pelos governos dos países que os acolhem como refugiados. Outros esperam que a sua solicitação de asilo seja aceite ou negada. E existem ainda aqueles que regressam aos seus países de origem, em programas de reinserção: os deslocados internos, cerca de 20 a 25 milhões em todo o mundo.
Na sua maioria, os refugiados, são crianças e mulheres. Escapam de conflitos armados, normalmente dentro dos seus países, como os casos dos Balcãs, do Iraque, do Sudão, da Etiópia, da Rep. Dem. do Congo, da Serra Leoa, do Afeganistão ou da Colômbia. Muitas das guerras, apesar de locais, assumem características internacionais, tanto pelo seu impacto como por interesses que estão em jogo. Cerca de 90% dos deslocados são oriundos dos países menos desenvolvidos. Alguns tentam atravessar clandestinamente as fronteiras, todavia a sua maioria permanece em regiões menos favorecidas.
Devido ao crescente número de refugiados nos últimos anos o ACNUR depara-se com uma missão ainda mais exigente na protecção e apoio aos refugiados que se encontram espalhados por todo o mundo.
terça-feira, 25 de março de 2008
Desemprego em Felgueiras é notícia no Público
"Felgueiras é o concelho com maior subida de desemprego nos últimos cinco anos"
Desemprego?!
Que esta “forma de comunicação” seja um ponto de encontro de opiniões, de debate e crítica, quer construtiva quer destrutiva.
Desta feita, qual é a vossa opinião sobre:
- a taxa de desemprego do concelho de Felgueiras;
- quais as principais razões que levaram ao actual volume de desempregados;
- quais os meios possíveis de resposta, perante tal e enunciada crise;
Um apelo, um projecto, uma cidade com futuro...
É cada vez mais necessário, que façamos um diagnóstico, não simplesmente de Felgueiras mas sim da cidade onde vivemos.
Temos o privilégio de ter uma população jovem, com talentos escondidos, muitas vontades mas em contrapartida, poucas motivações. Sente-se cada vez mais a ânsia de desenvolvimento, a qual nos faz despertar para a urgente necessidade de termos presente na sociedade em geral, pessoas mais conscientes dos seus direitos e deveres, como cidadãos mais inseridos socialmente nas grandes questões do nosso país e mais preocupados com o local onde vivemos.
É necessário criar um projecto que tenha como objectivo o desenvolvimento da consciência critica para os assuntos directamente ligados à cidadania, fazendo com que sejamos mais participantes no meio em que vivemos, seja no trabalho, na escola ou na comunidade. Temos que nos preocupar em despertar a consciência, mas também promover a discussão na sociedade sobre o que pode ser realizado, para podermos ter um ambiente melhor, descobrir parcerias e desenvolver actividades e atitudes que nos levem ao verdadeiro desenvolvimento em, e para Felgueiras.
Os projectos surgem com a vontade de melhorar, e em Felgueiras podemos trabalhar nas mais diversas áreas, tais como, a saúde, a educação, a cultura, o meio ambiente, os problemas sociais, o desporto e muitas mais.
Em Felgueiras não existem só más noticias, existem sim coisas menos boas que devemos melhorar.
Uma cidade não muda só pela sua economia, pela sua politica e nem mesmo pela sua ciência, muda sim pela sua cultura, por isso, é hora de nos unirmos, juntar talentos e seguir em frente para tornar a luta por um objectivo, numa atitude responsável.
segunda-feira, 17 de março de 2008
Crise financeira
sexta-feira, 14 de março de 2008
A importância das Relações Internacionais
Numa primeira abordagem, poder-se-á considerar que as Relações Internacionais tiveram, verdadeiramente, ínicio com base nos movimentos pacifistas do século XIX. Refira-se que estes movimentos tinham como principal objectivo defenfer o fim da guerra e dos conflitos e promover a paz através da cooperação harmoniosa entre os Estados. Estes movimentos zelam pelo bem-estar, pela não-violência, e normalmente geram manifestações em desacordo com o as políticas belicistas que os Estados tomam em determinado momento. No século XIX na Europa, devido a um crescente reforço do armamento dos estados, e do surgimento do nacionalismo, que se caracterizava pela defesa dos interesses de determinada pátria, assistiu-se a um clima de tensão propício ao aparecimento de guerras entre os Estados.
Surge então a necessidade de se fomentar a paz, através de estâncias devidamente acreditadas para a promoverem, e com base em fundamentos juridicos legais e aprovados. Realiza-se o Congresso de Viena em 1815. Neste congresso redefine-se o novo mapa europeu após a derrota da França Napoleónica, e devolvem-se as anteriores pertenças territoriais às monarquias invadidas pela França, e consolida-se uma aliança de carácter pacifista entre as nações europeias, uma vez que a paz já havia sido acordada no ano anterior, 1814, com a assinatura do Tratado de Paris que também obrigava a França a indemnizar os estados que sofreram com as suas invasões. Estes passos foram reconhecidos como um perfeito entendimento diplomático entre as nações e bem vistos pelos pacifistas que assim viam alguns dos seus interesses serem reconhecidos.
Quinze anos depois, em 1830, fundou-se um orgão que se dedicava ao estudo e promoção dos ideias pacifistas, e que integrava intelectuais e pensadores da época, numa Soiedade plural e transnacional, onde a paz era vista como uma obrigação - a Sociedade da Paz de Genebra.
O principal inspirador desta Sociedade era I. Kant que aludia nos seus pensamentos à Paz Eterna, ideia de formação de uma "república" mundial onde existisse um clima de paz global.
Avançando no tempo, poderemos dizer que a sua importância crescente, fez com que as Relações Internacionais fossem o principal canal de conversação utilizado entre os Estados, após a I Guerra Mundial (1914-1918).
As Relações Internacionais tranformaram-se em algo de muito complexo e específico, o objecto de estudo ja ultrapassou as fronteiras da Política e do Direito, e alarga-se cada vez mais à Economia, à Sociologia e a Cooperação Estratégica.
Um exemplo perfeitamente vísivel destes efeitos e da cooperação e esforços que são necessários para atingir os fins primordiais deste tipo de relação, que são a paz e o bem-estar geral das populações, é a União Europeia. Esta instituição ao nível das Relações Internacionais, e das quais a Teoria da Integração se adequa a este caso, promove a cooperação das relações entre os países a nível económico, social, judicial e político.
Para concluir, ressalvo a importância que esta disciplina tem na organização e gestão do bem-estar da sociedade. Refira-se que por vezes de forma "invisível", e à margem da opinião pública, este tipo de relações atinge magníficos resultados, que se reflectem na prosperidade e no clima pacífico em que as sociedades ocidentais vivem actualmente.