segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sufrágio universal

Sufrágio universal, um termo tão simples mas que carrega uma história de gerações.
Ao longo de décadas muitas foram as lutas pelo direito de voto, sem discriminação de género, de crença ou de classe social.
O próprio termo indica a oposição com o sufrágio restrito, e confere o direito de voto aos indivíduos considerados "intelectulamente maduros", com mais de 18 anos em Portugal.

Desde o 25 de Abril que no nosso país se vota livre e democraticamente, sem qualquer tipo de pressões, receios ou diferenças. Cada voto consigna um reforço à própria democracia e à capacidade crítica do cidadão em escolher responsavelmente aqueles que vão orientar directa e indirectamente a vida do próprio e da sociedade onde este se insere. Para a construção do direito de governação é necessário debater propostas, defender ideias, apresentar alternativas, dar confiança e acima de tudo conquistar o eleitorado.

As eleições que se avizinham, legislativas e autárquicas, serão a expressão da nossa cidadania, quer no direito de votar como no direito de assumirmos cargos directivos políticos. De forma responsável deveremos contribuir para a construção de uma sociedade harmoniosa, e o voto de cada cidadão é o expressar da sua visão face aos desígnios políticos da sua freguesia, do seu concelho, do seu país. Mais que um direito, votar é um dever cívico.

Recordo-me de uma frase célebre que me parece pertinente partilhar neste período pré-eleitoral:

Errar é próprio do Homem, persistir no erro é próprio de loucos.
Cícero